Pesquisadores do INCT-Acqua apresentam resultados da pesquisa de 7 anos sobre a possível contaminação de arsênio em Paracatu

No dia 22 de fevereiro os pesquisadores Virginia Ciminelli (UFMG) e Massimo Gasparon (University of Queensland) realizaram uma apresentação para formadores de opinião e impressa, a fim de divulgar os resultados do trabalho de pesquisa realizado sobre a possível contaminação de arsênio em Paracatu, financiado pela empresa Kinross.

Devido a grande preocupação entre moradores, autoridades e pesquisadores e levando em conta a proximidade da Mina Morro do Ouro com a área urbana do município,  os pesquisadores do INCT-Acqua foram contratados para realizar uma extensa pesquisa que incluía as seguintes etapas:  análises de água, solo, particulados e alimentos. Após 7 anos de pesquisas,  os resultados apontaram que a quantidade de arsênio presente na água distribuída pela Copasa no município (0,2 microgramas por litro – µg/l) e poços (1,34 µg/l), nos solos das áreas próximas a mina (8,1 miligramas por quilo) e nos alimentos está abaixo dos valores-limite estipulados por padrões internacionais. A constatação também é válida para a poeira atmosférica.

 A conclusão final da pesquisa é  que a exposição ao arsênio pela população é baixa, assim como o risco à saúde humana provocado por ele. No pior cenário, a exposição da população à substância é de 0,25 microgramas por quilo de peso corporal ao dia – menos de um décimo da quantidade limite apontada Organização Mundial de Saúde (OMS).

Confira as notícias divulgadas pela mídia

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